A severidade da seca impõe incertezas no Rio Negro
Subir o Rio Negro na pior seca do último século é entender que quem define a rota de navegação é o próprio rio. As águas escuras dão lugar a desertos de areia clara. E é essa a nova geografia que passa a determinar tempo e custo de viagem. O rio mais baixo também impõe limites e derruba as certezas do percurso.
A Expedição Amazonas navegou o Rio Negro por 12 dias e viu de perto os efeitos de uma seca que deve piorar. Em outubro as chuvas ainda estarão abaixo da média. Segundo o Cemaden, o cenário deve começar a mudar a partir de novembro, com a chegada das chuvas.
Reportagem que foi ao ar no Jornal Hoje, com a edição primorosa de Adriano Asmar. As imagens foram de Milton Oliveira e a produção, de Matheus Maciel.

